É muito comum encontrar pessoas com distúrbios visuais, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e outros. É sempre importante realizar o exame de refração para se certificar com certeza qual o grau correto de correção da visão.
Durante esse exame, é possível identificar qual o distúrbio de visão, ou ametropia, que o paciente tem e como corrigi-lo.
Primeiramente é importante entender como o nosso olho enxerga tudo que vemos. Na realidade, a forma com que você enxerga algo é feito com base no trabalho conjunto realizado pela olho, o nervo ótico e seu cérebro.
Veja a anatomia do seu olho:
Para enxergar um objeto, por exemplo, nosso olho capta os raios de luz que são refletidos do objeto, que passam pelo cristalino e se formam na retina. Nesse processo, também chamado de refração, a imagem se inverte. A retina, por sua vez, manda as informações da imagem já invertidas para o cérebro através do nervo óptico.
Então porque existem ametropias, os defeitos da visão, se os olhos de todo mundo funcionam da mesma forma? Porque nem um olho é igual o outro, e essas diferenças na anatomia dos olhos podem dificultar ou alterar a formação da imagem na retina, afetando a forma com que se enxerga.
Portanto, para identificar qual ametropia se tem, e qual grau necessário para corrigi-lo, é importante procurar um oftalmologista para realização do exame.
Durante a consulta com o oftalmologista, o médico identificará a necessidade de óculos por três métodos: a autorefração, realizado no auto-refrator, que traz um ponto de partida do grau (muitas vezes, essa primeira etapa é feita antes da consulta por um assistente ou enfermeiro), a retinoscopia, em que o médico olha na mácula e fóvea (localizados no fundo do olho) da pessoa com um aparelho e por fim, a refração subjetiva realizada com o Refrator Greens e a tabela de Sneller.
É indicado que o exame de refração seja realizado pela primeira vez aos 6 meses de vida, isso se o bebê tiver os olhos desalinhados. Se não for o caso, o exame pode ser feito a partir do primeiro ano de vida, depois disso, deve ser feito todo ano para se assegurar de que está tudo bem.
Como a diabetes pode afetar o resultado da sua refração
Retinopatia Diabética é uma doença ocular que atinge os vasos sanguíneos causados por diversos fatores relacionados à Diabetes. Quando o metabolismo dos açúcares está desregulado, acontece um inchaço, bloqueio ou enfraquecimento da parede ocular. Isso pode gerar dilatações, hemorragia e até neovasos – uma proliferação de vasos que invadem a retina – contribuindo para a diminuição ou até perca total da visão.
As pessoas diabéticas apresentam 25 vezes mais probabilidade de perder a visão quando a doença não está controlada. Por isso, é essencial que o paciente diabético controle a glicose no sangue e faça exames periódicos do fundo do olho.